Entre Beijos e Rosas

O mesmo pessoal, o mesmo cenário e aquela sensação de alivio... essa foi uma das tão esperadas comemorações , o clima era perfeito...meia luz...bebidas...as peruanas e as loiras, do jeito que todo mundo queria, lembro-me que nesse dia estava a comprovar se realmente a lua de qualquer lugar que você esteja é sempre menor que seu dedo polegar, aquilo tudo foi um sonho, suspiros, calafrios de paixão...de amor, fazia muito tempo que meus lábios não voltavam a tocar aqueles lábios novamente, viajei em mim, viajei nela. Aquele dia parecia um marco um momento de passagem para uma nova vida a artir de então todos os companheiros presentes mudariam os destinos de sua vida.

Lembro-me das rosas vermelhas, com suas pétalas leves e macias que acariciavam meu rosto, lembro do gosto do vinho tinto, doce que lembrava sacanagem (rsrsrs), o espaço físico não tinha nenhuma característica, nenhuma identidade, surreal, um não lugar, o mesmo não lugar da festa do baile dos oficiais...adormeci...

A Descida do avião

Esse foi o momento mais esperado por nós todos, mesmo tendo perdido a guerra voltamos como vitoriosos, meus olhos lacrimejavam ao pensar que estava em casa, esperava abrir a porta e estar todos a me esperar na sala, mas para minha surpresa estavam lá no aeroporto inclusive ela, quem eu deixei a me esperar antes de ir pra guerra, a felicidade é uma só, festas, comemorações e por aí vai, o que eu queria mesmo era esquecer todas aquelas cenas da minha vida, mas não teve um dia se quer que me lembrasse daquele frio, do barulho dos tiros de artilharia, da tensão e dos verdadeiros amigos que fiz em campo de batalha, nem um dia se quer.

Confesso que fiquei surpreso ao saber que tinha alguém a me esperar alguém que sempre sonhou por esse esperado momento a minha descida do avião, assim achava eu que realmente fosse assim, mas como não existe nada tão ruim que possa ser piorado partir para novas batalha seguintes.

Alivio Imediato

“Que a chuva caia como uma nuvem um dilúvio um delírio, que a chuva traga alivio imediato...”espera a cada momento isso, o alivio, o fim, percebia que a guerra já tinha acabado, o que me matava eram essas questões diplomáticas, eu estava realmente arrasado, queria o descanso físico e mental, meus olhos estavam pesados devido as noites de sentinela, meu corpo sujo, meu estomago precisava de alimento, mas em fim dava graças a Deus por estar vivo...

Outro fator que me assombrava era a saudade que no momento se tornará companheira, o alivio imediato pra mim seria a descida do avião e pisar em solo pátrio como um vencedor um guerreiro que lutou e voltou, queria abraços calorosos, queria meu povo comigo para sempre, minhas antigas amizades, minhas antigas coisas...ainda tive de passar uma boa temporada longe casa, nem carta nem sinal de vida, NADA.

Então foi aí que ao ver que não valia a pena morrer e nadar na praia, conseguimos voltar para casa, um comboio veio nos buscar e a partir daí começavam os dias de glória.

A Pistola Pessoal

Meu exercito estava em baixa, lutava quase que sozinho em um determinado dia pela manhã sentia que estava indo para última batalha, estava querendo o fim daquilo... A caminho do vale da sombra da morte distribui para os meus soldados as últimas munições que me restavam, a ordem era alar baionetas, pois agora o combate era corporal, era hora de ver a cara do inimigo e lutar olho no olho, com a faca entre os dentes a luta foi semelhante a dos Comandos, por fim tomei uma decisão, resolvi lutar só...Aquela guerra era minha, o combate foi um dos mais exaltantes possíveis, no fim fui acometido por uma perfuração de uma faca de trincheira nas costas, um corte profundo que tomava e congelava meu corpo lentamente.

Sabia que não adiantava mais lutar, insistir no erro era burrice e o pior pra mim seria morrer em combate a traição, antes de isso acontecer me recolhi na base e em um ato diplomático coloquei os poucos soldados que restavam em forma e ali demos o último Brado de fora de forma! Após isso entreguei ao inimigo a minha pistola pessoal, em guerras uma das formas de um exercito se render é o comandante ou o soldado de mais alta patente entregar ao inimigo, sua arma pessoal, um ato de bravura e de honra... foi isso que fiz a meta era evitar mais baixas...

As Guerras da guerra

Após conviver com aquela sensação de que o mundo tinha acabado ou que minha vida tivesse no fim, decidi realmente usar de outros recursos para por um fim nisso tudo ações que nas regras da guerra era uma atitude traiçoeira, mas pra mim nada mais importava o que queria era acabar com isso tudo, já estava passando da hora não adiantava esperar as coisas caírem do céu, o meu exercito tinhas baixas a cada dia, mas me segurava em cada soldado que lutava ao meu lado até o fim.
As experiências que sem tem em guerra são as mais difíceis possíveis e o pior que lá é o pior, pois como dizia o ditado o pior é na guerra, segui num jogo de ataques e contra ataques a cada ação minha vinha uma reação que me derrubava ainda mais, nem sabia como sair, a cada fim de dia preparava as estratégias de ataque sempre utilizava o efeito surpresa.
Nunca consegui entender eu sempre tive experiência em treinamentos ou situações semelhantes e o meu inimigo sempre conseguia me abater atentando para o fato de que suas experiências não eram tão válidas.
Por volta do quarto dia meu corpo já dizia que não dava mais pra continuar e nem minha mente, era um alvo fácil queria sempre achar uma saída não tinha vantagem pra eu continuar levando isso.
Ao meu ver o fim disso tudo seria a eliminação do inimigo por um basta e voltar pra casa, voltar para o lugar de onde nunca deveria ter saído no aconchego do meu lar, estava longe de casa, longe de tudo, longe de mim, após várias e várias estratégias por alguns momentos comemorei a minha vitória, mas a vingança é um prato que se come frio, e o um opressor aguardava ansiosamente minha derrota, busquei todos os tipos de ajuda, todos os santos, mas a única coisa que Deus me deu foi a conformação e o apoio para seguir em frente, para levantar a cabeça e dar a volta por cima, mesmo estando incompleto mesmo assim quis voltar pra casa, mas queria a qualquer custo estar e mim de novo.
As guerras só nos causam dor, é mesmo como diz na Canção do Exercito, naquele momento esperava e pagava a qualquer custo por um momento de paz.

O Vale da Sombra da Morte...

Essa seria a primeira batalha, dividi o primeiro o dia em etapas que iria conquistar como numa tomada de território, lentamente, fazendo o lanço e no rastejo... Conta a lenda dos antigos militares que todos aqueles que recuaram e foram covardes em combate e que morreram por isso, seu castigo seria habitar eternamente o Vale da Sombra da morte, o último lugar pra onde se é mandado com passagem apenas de ida, sem volta! Por lá vagam os espíritos de soldados de guerra pedindo piedade e perda, ou talvez apenas uma chance para voltar para casa, diariamente tive que freqüentar o Vale e passar por seus portais, passando para outro mundo, no primeiro dia de batalha dei meus primeiros disparos em direção ao inimigo achando que ali estaria resolvido tudo, confiava em meu tiro que seria certeiro, no espaço de tempo entre alça, massa, prender a respiração, apertar o gatilho, e o projétil chegar ao seu destino, o inimigo ria e estava mais certo que eu da sua vitória, mas o verdadeiro objetivo desse disparo era confirmar se aquilo era uma guerra e seu era o convocado, horas depois próximo a confirmar tudo ainda tinha esperanças de que tudo aquilo era um simples engano, ou até mesmo uma brincadeira de mau gosto, subi no pico do lugar mais alto, segundos antes de receber a resposta oficial, contemplei a paisagem pela ultima vez, sempre existia uma esperança, mas no fundo do peito sabia que o fim do mundo estava próximo, POSITIVO e operante é isso, mais uma vez sofri, chorei e fiquei em choque, abalado, é isso é a guerra cabe a mim lutar pra no fim ser um vencedor, muitas águas ainda iam rolar isso era apenas o começo e eu achando que era o fim, o pior de tudo é que todas as batalhas dessa guerra estariam a ser travadas as portas do Vale da Sombra da Morte...

A Convocação!

Dois dias após o baile da despedida sem saber que era isso a guerra estoura em minha vida, estava despreparado sem material bélico e com pouco efetivo no exercito! O mundo caiu sob meus pés! Todos os planos e metas foram por água a baixo, estado de choque! Primeira etapa do luto, como se eu soubesse que ia realmente morrer, tentava até a ultima instancia a salvação, uma saída, o desespero me acompanhava... Meu inimigo talvez fosse eu mesmo, aparentemente a guerra não estava declarada, só a lista de convocados para que fosse lutar nela, estive aos braços das verdadeiras amizades, estive como uma criança que chorava para não ficar na escola no primeiro dia de aula, a noite demorava a passar, lentamente vi minha vida passar diante dos olhos e conferia naquela prova duvidosa se realmente era aquilo! O Chamado para a guerra, sensação que não desejo para ninguém, mas mesmo assim coloquei minhas armaduras e estava disposto lutar, minha meta era sair vitorioso nessa história, só queria conforto, estar aos braços de alguém e aproveitar cada momento antes da guerra começar, antes de conviver com cheiro de gente morta e escutar constantemente os disparos de fuzil e da artilharia que estavam a me esperar, fui pego de surpresa e percebi que quem estava mais ao meu lado por que teria apostado erroneamente todas as minhas fichas tinha declarado, planejado e me convocado para essa luta contra mim mesmo, contra meus ideais, contra minha vida... Talvez estivessem a me testar meu espírito de Guerreiro (que é isso que temos que ser em nossas vidas), na noite anterior, juntei os melhores e “verdadeiros amigos” e os curti, cantei, chorei, agradeci e me despedi como se fosse à última vez que iria vê-los daquela maneira, nas próximas vezes eu não estaria mais inteiro, confesso que o medo e o desespero me acompanhava cada segundo que antecedeu o primeiro tiro no primeiro dia de batalha! A partir de então coloquei meu uniforme, minha armadura, peguei as armas e fui para a guerra...

Peruanas e loiras – as mulheres de uma noite só... (O baile dos Oficiais)

Na verdade era o inicio da semana, mas com cara de fim de semana afinal nada me comprometia com o dia seguinte, estava a relaxar oficialmente dos árduos dias de trabalho que estava passando anteriormente, relaxado buscava em meu eu o meu mundo, ser e fazer o que der na telha essa era minha meta, alteração e tudo que me tirava fora disso tudo estavam a me acompanhar... Bom! Na social sentado a mesa buscava expulsar de mim os problemas, buscavam calar as vontades reais e dar espaço as irrealidades, uma, duas, três, quatro e cinco... Pronto foi o suficiente pra falar alto, gritar, falar o que der na telha e sorrir, sorrir e sorrir muito... Gargalhadas, piadas e amigos isso sim foi um dos raros momentos felizes que tive antes de ir para guerra!

Mas na verdade a cervejas não eram suficiente pra eu ficar louco e relaxado faltava algo a mais... Algo que tomasse todos os sentidos de uma vez, então fomos apresentados as peruanas, meninas simpáticas, mas dominadoras cheias de disposição e com más intenções, observei que o Não Lugar como assim chamavam devia tomar forma o Não Lugar de nosso mundo surreal veio ao mundo real para tornar concreto os desejos irreais que alimentávamos durante toda a vida, com endereço certo e data e hora marcada para entrada, abastecemos imediatamente com as loiras e as peruanas, som alto e tudo que tem direito partimos na estrada da diversão, para cada um víamos o lugar de forma particular, com pouca luz, uma boa música, luz da lua, e as meninas (rsrsrsrs)...me sentia em mim com pessoas que me completavam encerramos lá pelas tantas, contemplando a Lua que focava em nossa direção...confesso que foi um dos dias mais felizes de toda minha vida! Estava em mim, estavam comigo, agradeço por esse dia ter existido, agradeço por vocês existirem em minha vida!

O Começo do fim...

Ao lado da solidão, sem armaduras, sem lenço e nem documento aqui estou eu, olhando o horizonte avaliando tudo o que passou todas as mudanças e tudo que aprendi tudo que perdi e o quanto envelheci com essas mudanças, na verdade retorno pra casa hoje buscando novos rumos em minha vida, como um soldado que volta da guerra vivo... Louco, em pedaços, atordoado e sem destino, mas vivo! Esse é o fim, mas quero contar esse fim do começo dia após dia, todas as batalhas que vivi em uma guerra por uma causa perdida talvez, às vezes nem sei por qual causa lutei, mas sei que lutei como um verdadeiro guerreiro.

De volta...

Olá caros amigos leitores, é com grande prazer que retorno a escrever aqui nesse blog ...

depois de ter dado férias a essa página, retorno a relatar os fatos da vida real e irreal como antes, na verdade essa pausa de um mês foi devido aventuras, batalhas e festas que o mês de julho me aprontou...mas não ficarei devendo e essas histórias e estórias irão compor as postagens seguintes...

agradeço também aos verdadeiros amigos e suas palavras de conforto diante dos problemas que me tomaram o mês...

Abração a todos e boa leitura!

Nos alvos em frente...Fogo a vontade!

O dia começava cedo, antes mesmo dele chegar já estavamos de pé anciosos, era quase um mês de espera por esse dia, a tropa entrava em forma e apuravam-se as faltas, cada um pegava o seu equipamento...fuzil, bandoleira, cinto de guarnição, suspensólio, cantil, mochila, lanterna, algodão, kit primeiro socorros e a rapadura do Cabo Daniel...os nervos iam a flor da pele a cada etapada do processo que antecedia a chegada no estande de tiro - Embarcar!! dizia o comandante e todo mundo corria para o caminhão, em deslocamento, todo mundo em silêncio o objetivo se aproximava cada vez mais...todos preparavam o estande de tiro, alvos, capixama, saquitéis, limpeza do terreno, obréia, munição...
- Atiradores tomar posição deitado com apoio...monitores alimentar as armas com cinco munições sete meia dois...
Só dava pra escutar cada munição adentrar a câmara do fuzil como quem se prepara realmente para atirar em combate real...
- Atiradores! Carregar e travar as armas... O barulho do ferrolho e da trava de segurança indo pra direita, era hora de observar o alvo...Alça, massa, alça, massa...o dedo só vai no gatilho na hora de atirar...
- Atiradores! identificar os alvos...
-Alvo um identificado...alvo dois indentificado...e por aí seguia até o oitavo alvo...
-Atiradores prontos?Atiradores prontos?Atiradores prontos?...Destravar as armas...nos alvos em frente! Fogo a vontade...não se ouvia nada, só o dedo que ia esmagando o gatilho aos poucos como um caçador...de repente o primeiro disparo de alguem que não era eu iniciava uma sequencia de tiros em sua volta, como numa guerra, o ouvido não escuta mais nada perfeitamente, a serra ecoa o som do velho mosquefal calibre 7,62, derruba até avião...o dedo toca o gatilho, a respiração cessa por segundos, o projétil sai impussionado pelo percussor do ferrolho, vai até o alvo, o impacto no ombro desloca seu corpo para traz, dá um golpe...o estojo do projétil cai brutamente ao seu lado, e mais uma vez atira durante cinco vezes, para cada posição...
-Monitores verificar linha de tiro!...Linha de tiro em segurança.!..atiradores em frente verificar os impactos!...
De longe só escuta as notas serem gritadas como um furo jornalístico...B (bom), MB (muito bom) E (execelente), L (lixo), ML (muito lixo)...as rizadas no sopé da serra voltavamos como heróis...experiencia repetida várias vezes durante dois anos de minha vida...os tiros do fuzil mosquefal 7,62 da pistola 9mm e da 380 me viciaram a prática!

...da janela lateral...

Aqueles eternos e decisivos minutos que antecedem a hora de dormir, me faz sempre observar as pequenas coisas que giram em torno de mim e conspiram para que aquele momento seja perfeito...os lençóis, os travesseiros, a janela aberta, a brisa, as estrelas, o céu e a lua, como um universo cheio de ações que me envolvem até o sono chegar, aquele sono vagaroso...Enquanto isso observo e avalio o dia, a semana, o mês e o ano, sinto que os ventos mudam de sentido, agora são outros carnavais, outras viajens, outros rumos...busco encontrar nas rápidas fotografias de minha lembrança, o reencontro que alivia a saudade e ajuda a passar o tempo que mais uma vez anda devagar... Realmente sei o que quero, sei o que devo fazer, só não entendo o porque que não faço, não adianta mais estar a enganar, no fundo é como convencer as paredes do quarto e dormir tranquilo, sabendo no fundo do peito que não era nada daquilo, acabo enganando a mim mesmo e todos em minha volta sabem realmente o que acontece, menos eu, convecido por minhas mentiras ao meu eu... Da janela lateral, sinto a brisa leve e fria que me adormece e me faz sonhar como o que realmente eu desejo, como um preságio, ou uma orientação do correto, mas também percebi que cheguei lá, ou estou no caminho correto.... Os efeitos da janela na lateral do meu quarto, me fizeram nessa noite saber realmente o que devo fazer e tomar minha decisão e é o que estou fazendo...agora uso meus recursos para diminiur a saudade que é imensa me apego todas as horas...Foto, Música e perfume.

Indicação de Filme...Orquestra dos Meninos!

Aproveito também a oportunidade para divulgar um pouco dos filmes que me distraem no fim de semana e nesse, foi a vez do filme "Orquestra dos meninos" produzido por Glaucia Camargos e Dirigido por Paulo Thiago o filme conta a história real de Mozart Vieira, que desde cedo sentia forte vocação para música. Imbuído deste sentimento, Mozart encontra na música, a saída para sua ação artística social criando a Orquestra dos Meninos, apesar da grave seca que assola o nordeste. Sua fundação ganha grande repercussão e os holofotes despertam o ódio dos coronéis locais. Surgem ameaças e ataques. A sede da Fundação é invadida e o menino Erinaldo é seqüestrado, caso que acaba transformando-se em escândalo nacional, mas o delegado da cidade de Olinda afirma que foi armado por Mozart para promover sua Orquestra. Um movimento de artistas liderados por Ivan Lins, Fagner, Gilberto Gil e outros faz um abaixo-assinado a favor de Mozart e através de ação na Justiça, a Orquestra recupera o prédio da Fundação. O maestro e sua Orquestra voltam a São Caetano nos braços da multidão e tocam na praça da cidade.

O filme remonta a importancia e o papel das bandas marciais no interior do Brasil desde a década de 70 até o fim do século XX, algo impressionante, mostra como a música pode reger nossas vidas e como podemos acreditar em nossos sonhos, mas uma boa história nem sempre garante uma narrativa do mesmo nível. Esta afirmação cabe perfeitamente na atividade cinematográfica. Se tomar decisões equivocadas, um cineasta pode muito bem transformar uma história interessante em um filme medíocre. Alguns elementos da produção e até mesmo da fotografia quase comprometem o filme que salvo pelo enrredo que me prendeu mais atenção, gostei do fato de usarem atores regionais, mas ao meu ver faltou ainda preparação dos atores, eles parecem estar interpretando no teatro que é uma coisa totalmente distinta, falam de maneira excessivamente pausada, usam gestos largos e exagerados, ficaria muito mais bonito se eles estudassem um pouco mais dos instrumentos de sopro, da pra perceber que eles não estão tocando de verdade. Parecem sempre falsos. O mau desempenho coletivo complica a vida da platéia, que enfrenta enorme dificuldade para “entrar” no espírito da história, porque a sensação de estar assistindo a um filme mecânico e sem vida não passa nunca. Além do mais, a escalação de Priscila Fantin como uma adolescente nordestina semi-analfabeta soa quase como piada de mau gosto, porque a estrela global jamais consegue “sumir” dentro do elenco de anônimos, o que seria fundamental para que ela funcionasse no papel. Murilo Rosa, como o protagonista, é o único membro do elenco que está realmente bem. O fato de estar em todas as cenas minimiza bastante o problema. Sem ele, “Orquestra dos Meninos” seria um desastre.

Na verdade o que salva é o enrredo e o roteiro escrito a seis mãos que embaralhou um pouco a cabeça, mas esse contexto de música e nordeste me encanta, outra coisa que gostei bastante foi a trilha sonora, musicas 100% nordeste brasileiro, no longa vimos dobrados como "O Cisne Branco", "Dois Corações", uma peça erdutida do Guerra-Peixe "Mourão" e todas as demais músicas são de uma manifestação cultural chamada Guerreiro do ciclo dos folguedos natalinos dançados no nordeste.

Homofobia: Medo ou preconceito?

Mais uma vez ao iniciar essa postagem agradeço a todas as pessoas que estão a ler essa página virtual diariamente, fico até assustado com o nivel de repercussão que essa escrita está causando e esse post escrevo a pedidos como mais uma forma de difusão desse protesto a sociedade.

Homofobia: Medo ou preconceito?

Medo a tudo que seja considerado estranho! e para nós o que parece ser estranho? esta generalização é criticada porque o medo irracional pelo diferente não é, aparentemente, a única causa para oposição à homossexualidade, já que esta atitude e medo a tudo o que seja considerado estranho pode também provir de ensinamentos como religião, preconceito, informação ou ideologia. Observo que determinadas atitudes chegam a ser até um absurdo em pleno século XXI. Desde o início da década de 80, assistimos, no Brasil, a um fortalecimento da luta pelos direitos humanos de gays, lésbicas, travestis, transgêneros e bissexuais (GLTB). Associações e grupos ativistas se multiplicam pelo País. A força do ativismo vem se expressando em diferentes momentos e eventos comemorativos, como é o caso do Dia Mundial do Orgulho GLTB, na qual se destaca a realização das Paradas do Orgulho GLTB que mobilizam milhões de pessoas em todo o País. Esses eventos, especialmente, devem, com justiça, ser considerados como as mais extraordinárias manifestações políticas de massa.

Essa luta constante ainda encontra fortes adversários e o principal deles é essa formação ideológica prévia sem estar a conhecimento total de seres humanos como nós que para muitos ainda não esta em nosso contexto social e aí vem a total aversão ao homossexualismo sendo até mesmo considerados como doentes. Não há dúvida quanto ao fato dessa luta pela cidadania estar produzindo importantes frutos. A homossexualidade foi retirada da relação de doenças pelo Conselho Federal de Medicina e o Conselho Federal de Psicologia, determinou que nenhum profissional pode exercer “ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas”. Quem será realmente o doente? O Homossexual? ou o Homofóbico?...Quem é o culpado? talvez essa mente retrógrada que impossibilita esse pensamento, cada um tem esse direito de ser quem quizer, é um país livre e aos demais...eu lamento esse poder que a ignorância constante que toma de conta de suas mentes.

Em Iguatu o movimento ainda é algo novo mas atinge uma boa repercussão, espero que consigam atingir seus objetivos com essa luta constante e que casos como esses diariamente usando da violência verbal e física desapareçam de nosso cotidiano.

p.s.: esse post foi inspirado na morte de Kelson , sofrido de perfurações a faca no dia 20 de Junho de 2010.

Cada segundo...

Essa unidade de medida do tempo que a principio parece ser tão rápida e instantânea ao passar em nossas vidas, acaba se prolongando cada vez mais quando juntos, constituem esse aliado e inimigo que é o tempo, giramos em torno dele, as vezes peço para passar rápido como um raio para chegar logo...e quando chega logo pedimos para passar devagar, talvez seria bom se existisse uma máquina de administração do tempo, teria suas vantagens, mas como dizem: "O tempo é o melhor remédio" assim podemos viver a ansiedade de aproveitar e viver 1296000 Segundos, 21600 minutos, 360 horas e 15 dias cada um com sua particularidade mas todos girando em uma mesma esfera em um mesmo destino o de retornar a encontrar cara a cara e sentir cada pedaço material que preenche cada vez mais os anseios de minha imaginação.

Hora desejo que passe rápido, hora devagar ou então que não passe, fique eternizado, como ficou...

O dia em que a terra parou...

"...O empregado não saiu pro seu trabalho, Pois sabia que o patrão também não tava lá, Dona de casa não saiu pra comprar pão, Pois sabia que o padeiro também não tava lá, E o guarda não saiu para prender, Pois sabia que o ladrão, também não tava lá, e o ladrão não saiu para roubar,Pois sabia que não ia ter onde gastar..." (Raul Seixas)

Bom e isso foi verdade, nesse dia tava todo mundo ligado, no jogo do Brasil na copa do mundo, aquelas horas que antecedem esse momento, dá para ouvir os fogos anunciando o inicio do jogo, o barulho de apitos, aquela algazarra nas ruas, de repente tudo vira verde e amarelo...o comércio fechando aos poucos, a familia chegando e todos se preparando para aquela festança, os jogos de copa do mundo, se tornam momentos de reunir as familias como em festas de natal e ano novo...na execução do hino nacional todos se faziam de pé como quem estivesse no estádio, ansiedade...os olhos atentos, aos escolhidos do Dunga...dava até para sentir o frio que fazia no estádio...

Dava para perceber que o mundo todo estava ligado naquele momento a seleção brasileira a favorita da copa, estava prestes a mostrar todo o futebol e a raça do brasileiro, naquele momento em que cada jogador veste a canarinho, ele esta lutando por cada um desses que atentamente acompanha cada passo, é como numa guerra em que deve-se defender o país com unhas e dentes...não senti a garra do futebol brasileiro, faltou emoção, faltou chegar chegando, cadê os heróis do penta? as vezes eu gritava:" Chama Pelé..."(kkkkk), no fim tudo dá certo, o mundo parou, mas não se agradou com o que viu, espero nos próximos jogos,estar com o espírito de brasileiro, queria não poder esperar mais quatro anos...

A manhã depois do Sábado a Noite II

Isso já tá virando rotina, o sábado pra mim se torna um dia sagrado é o dia do descanso, o dia de dormir até tarde ou chegar até mesmo na manhã depois do sábado a noite, mas para contar a respeito da manhã depois do sábado a noite devo iniciar contando os fatos da noite anterior ao domingo de manhã...

Na verdade a noite iniciou bem cedo para variar no trabalho...aquele clima agradável, música ao vivo, feira de artesanato, amigos, sorrisos...todo mundo fazendo a "social"...eu já estava meio cansado com vontade de descansar, dormir cedo, devido os dias que antecedem essa última ação da semana estavam superlotados de ações em uma só semana, no fim do horário nobre encerrou essa minha jornada semanal e aí era "hora de alterar" (rsrsrs), na verdade estavamos todos com fome e aí era hora de comer só que havia um problema, parecia que todos os garçons de todos os lugares que a gente ia estavam chateados com alguma coisa, parecia que não tinha ninguém ali, tivemos que migrar de um lugar para o outro até umas 00h00min, isso seria um marco a partir daí seria só glórias, assim pensava eu, seu que no fim das contas passamos umas 3h em busca de jantar em algum lugar, fim de semana sempre é assim lotado em todos os lugares...

O "bizú" é que tava rolando um pagode e pra quem tava a fim de alteração isso seria a hora e o local perfeito, já na entrada consegui aplicar um golpe que há tempos que não fazia isso..."A carteirada" como da época de milico, sei que entre goles e outros acabei misturando tudo...(@#$%$**¨#%@%¨) e aí já sabe né, sem querer tava até dançando pagode e cantando a músicas (só quem é pagodeiro)...observava que todos me observavam e comentavam...saímos com um bom tempo depois...depois disso?bom...aí já são episódios da madrugada depois do sabado a noite e isso não entra no assunto...

Mas afinal acho que está na hora de encerrar esses episódios das noites de sábado, isso talvez não é pra mim! nos próximos posts a respeito desse dia, irei mudar os rumos da conversa!

Os ventos de Junho...

Nos últimos dias, acordo com uma leve brisa fria, constante durante toda a manhã, hoje começei a relembrar os velhos tempos e as várias situações que essa sensação me trazia dos tempos das festas juninas de quando criança, soltava bombas e rojões, das comidas, na maioria dos sítios em que a gente ia tocar sempre havia uma mesa farta para os músicos, aquele clima de chuva, cheiro de fogueira, os frios a noite, e aquela brincadeira de dançar quadrilha junina, ver os bacamartes abrir as festas de são joão e brincar até tarde da noite nas rodas de coco... A manhã já começava com aquele algazarra na rua, era tempo de pipa (ou raia), cada um fazia a sua com palito de palha de coco, papel e linha, estava perto das férias, uma vontade imensa de ficar logo em casa e encurtar esse período até o inicio das férias...
Os ventos de junho sempre me trouxeram boas senssações, até hoje gosto desse mês e esse ano, até porque marca a metade do ano hora também de parar para avaliar os primeiros 6 meses do ano.

Em busca da inspiração!

Sempre busquei ser normal no meio dos diferentes, isso é que para os diferentes eu parecia estranho, busquei como qualquer outra pessoa cativar minhas amizades e desenvolver esses sentimentos franternos, mas nem tudo é assim, antes de tudo...antes da semana nova! como será que eu era?...avaliando meus dois momentos e os diferentes tipos de pessoas que convivo. Talvez eu fosse uma pessoa padrão tipo a perfeição para qualquer mulher, o que infleizmente eu não sabia era o tamanho do prejuízo que teria ao tentar ajudar os outros, pude viver as piores senssações que já tive, sem querer me moldaram como quizer, talvez sempre fui infeliz com isso, nunca pude ser ou fazer o que quizer, as regras estabeleciam as fronteiras de minha vida, hoje avalio o tanto que deixei de viver quantas pessoas diferentes deixei de conhecer, hoje posso me divertir e ser quem eu sou, estar ao lado de pessoas que eu quero estar, sinto que estou me sentindo mais feliz...aos poucos vou me achando, só lamento esse meu momento ruim da vida que ainda perpassa por todos os setores de minha vida, também aproveito para tirar a certeza de quem realmente é meu amigo pelo que eu sou e não pelo que eu tenho ou como quem convivo - "O homem é muito mais que sua profissão" - Não assumo indentidades falsas, esse realmente sou eu, e gosto de ser assim, cheio de defeitos e qualidades, todo mundo é assim, só espero fazer com que minhas qualidades superem meus defeitos.
Lembrando dos momentos antes da Semana Nova, relembro principalmente do que me tornaram, do que me obrigavam a fazer, e eu que ainda saio como errado nessa história toda, o fato é que cansei dessa sacanagem toda que fazem comigo, pois muitas vezes prefiro ter inimigos declarados do que esses certos amigos que preferem me ver assim...eternamente pra baixo.
Na verdade só estava ajudando um alguem e destruindo em mim tudo aquilo que eu era, vou procurar nesse caminho perdido aquele "eu", que sempre foi feliz, gosto de estar e ser assim, meu amigos, os verdadeiros amigos estão sempre ao meu lado nos piores momentos e agora pude saber realmente que são esses, pois para os outros infelizmente a máscara caiu! Não preciso mais ser ofendido diariamente, espero que um dia se coloquem em meu lugar e entendam o que relamente estou passando...infelizmente terei de me afastar e separar o joio do trigo, preciso me reestruturar depois desse enorme ataque terrorista!
Aos poucos volto a ser aquele cara que tocava nos fins de semana para distrair, posso até sair com meus antigos amigos, volto a ter até metas e sonhos profissionais, a cada dia amo mais minha familia, amo mais as pessoas que me amam, não alimento ódio e nem outro sentimento ruim, só os esqueço como uma fase ruim da minha vida! Lamentável, mas é a verdade, realmente me sinto alividado ao falar tudo isso!
Todo domingo é assim...deve ser a própria depressão natural desse dia!
O pior de tudo que saio como vilão, como errado nessa história, acho que tá na hora de parar de se fazer de vítima e tirar da minha vida o que eu tenho de melhor que são meus verdadeiros amigos!

O dia de 48 horas...

O cedo parecia tarde, sempre aos 20 minutos de atraso, iniciava a jornada diária, mas o que era vinte minutos em relação a 2880 minutos que me aguardavam digo 2880 porque os 1440 das 24 horas normais estavam planejando trabalhar hora extra e fazer um dia de 24 em 48, talvez fosse um complô onde tudo e todos esperavam anciosamente minha entrada para começarem a por em prática o planejado, ou o não por em prática o que eu tinha planejado, o pior de tudo que ao entrar o espirito do desânimo me acompanhava desde o inicio da semana, mas mesmo assim iniciei normalmente como se nada fosse me aborrecer...visitas, contratos, relatórios, discussões, separar material, buscas, deixar, agendar e todas as palavras que terminam com ar e conotam uma senssação de stress e canssaço (isso lá é vida), preferia eu estar vivendo como há dois anos atrás, estar no mundo real com as pessoas do meu mundo, lamentável situação...
No meio da tarde o corpo e a mente dizia que não dava mais, era um acúmulo de quase um mês sem descarregar todas as energias, tudo armazanado. Não busco ser ou aparecer mais do que se precisa, só faço o que se tem de fazer, talvez o que se tem de fazer é demais...
Ainda estava na metade do caminho rotineiro, mas buscava energia juntamente com a minha exaustão, fazer que ela fosse minha aliada nesse momento, mas os imprevistos e os acontecimentos problemáticos me pediam solução imediatas, para que entrar em desespero? Resolvi me acalmar, me refugiei em mim mesmo, e sentia alivo com vozes agradáveis e confortaveis ao telefone, isso sim me renovava! Continuei a minha segunda metade do dia que para as pessoas normais seria a terceira, isso necessitou de enorme esforço físico...estratégias certamente armada pelo tempo...talvez estavam a me testar...
Próximo do encerramento tive um momento oportuno de relaxar todos os músculos do corpo e lentamente pude sentir cada um avisar para mim mesmo que estava na hora de ir, cada um gritava com sua particularidade.
Talvez um vagaroso tempo abaixo do chuveiro calasse a boca deles, mas nada tive de utilizar de recursos medicinais, mas ainda era pouco...para finalizar exatamente as 00h00min (ou 48hoomin) estava eu deitando em meu abrigo encerrando apenas 1 dia, mas com a senssação de missão cumprida com tudo resolvido. Afinal O Espetáculo não pode parar!

A caminho do Horto!

Antes de iniciar mais um relato, quero agradecer aos meus amigos e fiéis leitores desse blog pelos comentários a respeito de minhas postagens agradeço aos comentários no Blog, e-mails e Orkut's, fico feliz em estar levando distração e proporcionando uma boa leitura, , diariamente terá novas postagens! Agradecido!

...A caminho do Horto!

O tempo que estava contra ao meu favor indicava que o pior estava pra acontecer, sempre odiei atraso, a viajem previa ter 2h de duração como de costume, parecia mais uma distração como se fosse algo em familia, piadas, risos, discussões, confissões e etc... quando se menos espera algo de errado acontece, ficamos impossibilitados de seguir destino, o carro quebrou (pra variar). É como diz a lei "Quando alguma coisa da errado, ela dará errado da pior maneira possível" e para acrescentar...a região não captava área de telefones, tudo é psicológico pois sem querer todos ficamos doente de alguma maneira particular, mas conseguimos chegar até a próxima cidade e aguardar ligações e socorro, era o fim dessa jornada, tudo parava ali como o fim do túnel, sei que estava era com fome, cansado e dor de cabeça.

Era hora de retornar tivemos de voltar no rastro de dois enormes caminhões com o detalhe de que sem farol e sem nenhum sinal aparentemente visível de nossa presença na estrada, minha mente estava em outro lugar ou melhor em um outro alguem, acho que isso me livrou da aflição de algum sinistro no caminho!

O fato é que o "resgate" chegou 2h depois de tudo eu já tava era em casa...

Mas na verdade achei bacana tudo isso, me livrou um pouco mais dessa desmotivação semanal"

Na trilha dos trilhos...

As comemorações alusivas a semana do meio ambiente me proporcionou novas experiências, sensações inéditas, descobri um novo mundo, o mundo dos ambientalistas, maneiras diversas de viver bem com o nosso meio, mas quero relatar aqui de maneira discreta e em poucas palavras os caminhos encontrados pela trilha ecológica do IFCE e as maravilhas que encontramos em meio uma diversidade Biológica camufladas no meio da caatinga...

O sol radiava ao cedo que nos fazia acordar mesmo ainda estando acordado, possibilitava ver o mundo com outro olhar, as cores que anteriormente eram únicas contrastavam em meio as outras, uma espécie de arco-íris separado no meio do terreno vasto, tênis, calça, mochila, máquina fotográfica e silêncio!...

A trilha seguia paralela a estrada de ferro, mato nativo, onde pequenos animais nos recebiam como anfitriões, o verde exagerado diante de meus olhos ajudavam a aguçar a visão, audição e olfato...Ahhhh! A natureza! boa sensação, algo diferente desse concreto que nos rodeia, desse barulho de carros e desse cotidiano perturbado frequente...

A viajem durou 2h de caminhada, acabei ficando exausto, mas maravilhado!

Deixemos de pregar a preservação ambiental como moda ou só assistirmos nos comercias do Greenpeace e partimos para a prática...

Por trás da Tela...

Antes de iniciar esse post quero resaltar e deixar bem claro que os fatos aqui relatados são adaptados livremente em minha vida ou na vida de pessoas que convivo, usando meus recursos e a criatividade busco atrair sua leitura, então...nem tudo é verdade! Vamos ao que interessa...

...Por trás da Tela...

Existe um mundo suspenso que esta em todo lugar, até mesmo em nós, sempre nos momentos de conforto ou solidão buscamos encontrar a nós, como forma de se entender, uma espécie de auto crítica de se chegar a uma análise de fatos que te atormentam ao dormir...
Ao meu ver todo mundo tem um pouco disso, um pouco de estar só ou até mesmo uma vontade de se fazer o que não fez, tudo está interligado nesse mundo, pode-se ouvir o barulho da mente pensando antes de se falar o que desejas, se pensarmos mais um pouco consigo ouvir a respiração ofegante, as mãos trêmulas e o suor dos dedos ao tocar o instrumento que possibilita o diálogo, o fato é que em uma dessas viajens ao meu mundo, alguem estava lá...por acaso?não sei...talvez aguardando eu cruzar pelo portal de entrada daquele espaço lotado de pessoas que como eu estavam buscando entender a razão de ser (coisa depressiva).
De repente o que trazia luz ambiente desiste de sua função, o líquido que toca meus lábios suavemente e frequentemente no momento da conversa acompanhado de um pequeno som harmoniozo no canto do local, me instigava a falar o que talvez não devia...
Uma discursão em silêncio, dizia tudo, até mesmo exatamente o que eu queria ouvir, o olhar...a boca...a voz tensa...sempre de cara com a parede sem ter saída, havia momentos que me senti como um "feiticeiro", mas não, só estava sendo natural, fatos naturais me levavam a encurralar como uma vítima, mas sabia que todas as vezes que os olhos, a boca e as expressões juntamente com as interrogações em sequencia se encontravam, algo me dizia que devia fazer mais...
Sentia a necessidade de tocar os lábios com os meus...suavemente com gosto doce, envelhecido ao som da música...(consegue ouvir?).
A quebra do silêncio só se dava ao escutar o batimento cardiáco acelerado, situaçãoO...puder construir contextos a partir das palavras ditas e saber exatamente que a incerteza levava a uma certeza, indiretamente conduzi os resutados finais a isso, estratégia? Mas, só quando quero e quando tenho vontade, me empenho apenas em causas perdidas, em algo surreal...e o bom disso é que rompe as fronteiras por trás da tela.

...O curso de Formação...

Para quem me conhece sabe que minha vida vida sempre foi regida por meio de imaginação com isso consegui chegar onde quizer, mesmo sem está de corpo presente, enssaiava na minha mente o que iria acontecer no dia seguinte, procurarei posteriormente falar um pouco de mim e minha imaginação, mas isso serve de prato de entrada para o que irei relatar...

Na verdade minhas loucas imaginações são alimentadas e acrescidas de fatos de um grande companheiro de luta que para não revelar a identidade do mesmo irei ultilizar as iniciais S.D.M.S. somos amigos desde minha infância não me lembro bem quando e onde o conheci só sei que ele sempre esteve lá, procurarei posteriormente falar um pouco do S.D.M.S. e nossas situações diversas, mas isso tambem serve de prato de entrada para o que irei relatar...

O Curso de Formação

Para nós todo jovem tem seu momento de sair por aí de encontrar novas galeras em festas e festinhas particulares, a realização de todo rapaz é ser um PEGADOR, pegador é uma nova linhagem de "Homem popular" e um ótimo veiculo de atração das mulheres, ele vem descendendo cronológicamente ao lado do CAÇADOR da pré-história, GLADIADOR e do COLONIZADOR da idade média, ATIRADOR na segunda guerra mundial e do MOTORISTA do século XXI, o pegador é um cidadão desprovido de dinheiro e as vezes de beleza e encontra em seu cotidiano vários concorrentes como os traficantes Boyzinhos (andam de carro caro), dos Militares (em suas diversas corporações e patentes) e os bonitos que aí a concorrência é bem maior, bom, a causa pelo que o pegador luta é bem diversificada cada um tem um ideal diferente mas seu objetivo é pegar o maior número de mulheres possível para seu "acervo de mulheres pegadas pelo pegador", chegamos a conclusão que não existe um pegador nato, que um pegador descende sempre de outro pegador e sempre foi assim desde a pré-história quando ele era chamado apenas de CAÇADOR, então vendo esse problemas observamos que desde os anos 80 foi fundada uma associação de pegadores e a associação oferecia um curso com várias fazes de seleção para ver quem realmente dá pro ramo, que num é nada fácil.

O curso tem seus padrões totalmente militar se os instrutores descenderem de uma ramificação militar desvinculada dos civis desde a primeira guerra mundial (licença poética) a outra ramificação do curso é coordenado pelos acadêmicos das Humanas que seguem os padrões desde a pré-história (modéstia parte, técnica ultrapassada).

Mas na verdade quero relatar aqui minhas experiências nesse curso desde quando fiz minha matricula...

Para situar melhor o curso é ministrado pelo portador do CAJADO - instrumento simbólico de liderança do grupo, uma espécie de conselheiro e instrutor ao mesmo tempo é o cara que dá a paulada e o remédio.

O primeiro passo é ser aceito no curso, pois o seu currículo é extremamente analisado desde a sua 3ª geração, e voce terá mais chances de fazer o curso se tiver familiares profissionais no ramo, bom na minha familia tem dois e um deles já foi portador do cajado, entrei fácil.

Depois de habilitado para o curso o próximo passo são as aulas teóricas, muito papiro (estudo) e muita atenção sempre aprendendo com as falhas dos outros companheiros, isso tudo dura por volta de uns 20 dias de debates com avaliações e testes psicológicos, sua mente e suas sensações são testadas 24 horas e é aí que muitos ficam no meio do caminho. Nessas aulas todo aluno do curso estuda o Manual do Pegador e o regulamento diário, além de estudar a diversidade intelectual de cada tipo de mulher, isso é avaliado pelo tipo de música que ela escuta.

Após o estudo teórico o aluno deve ter um chip, um celular e um transporte para ir ser apresentado as turmas de mulheres por aí, geralmente quem faz essa inserção é o instrutor que porta o Cajado, depois de ficar bastante conhecimento tendo bastante cantadas no repertório o aluno recebe sua primeira missão (o primeiro encontro), na primeira missão com a dita cuja, recebemos uns ticket's que nos dá direito a repertir a dose por três vezes, pois esta escrito no artigo "352736282 do Manual do Pegador - Nenhum pegador se apaixonará pela vitima, ela apenas constará para dados de elevação de índice no seu acervo", pois bem após a primeira missão (que ainda não consegui sair) o aspirante a pegador receberá sua identidade funcional para poder fazer suas abordagens diariamente.

Esses são os primeiros passos para chegar a atingir esse status, que meus amigos não é nada fácil, deve-se ter bastante dinheiro para gastar no final de semana, comer bastante batatinhas, espetinhos, um transporte queimando gasolina 24h, pois voce só irá parar às 5h do dia seguinte e muita resistencia, porque cerveja, batatinha e espetinhos diariamente tem mantem obeso e feio aí tem que tá de pé 5h20min para correr 6km e ainda encarar um dia árduo de trabalho, sem falar nos creditos do celular, internet para os atendimentos on line.

Isso lá é vida! Acho melhor arrumar um casamento!...

Isso tudo daria era um filme, onde nos imaginamos diariamente! espero que tenham gostado!

Abração e teh mais!

...A manhã depois do sabado a noite...

Barzinho...Voz e violão...Rever amigos jogar conversa fora, discutir idéias e falar da vida alheia faz parte da rotina do sabado (isso faz parte de minha nova vida) acho que de quase todo mundo, isso acontece sempre quando não estou trabalhando nesse sagrado dia para o trabalhador.

O rumo da conversa vai alterando de acordo com o número de vezes em que o copo de cerveja vai a boca,embriagando-se levemente os olhos vão ficando pesado, a voz fica mais alta e a audição vai sumindo...pronto! todo mundo bêbado em uma mesa de bar qualquer, sempre puxava os aplausos para o cantor ao iniciar uma música boa, mas boa de verdade, levantava, pedia música! Garçom mais uma...batata!...gritos!...risos e fotos...estava em familia, estava entre amigos. O álcool te deixa ser quem voce realmente é, sempre fico rindo e falando difícil (é isso q elas disseram)...em fim lá pras tantas da madrugada alguem grita: Wilsom! A conta..., encerrava ali minha noitada (pensava eu) a noite era apenas uma criança...

Busco minha independência mas ainda num saio da barra da saia da mãe, tive de ligar avisando que ia dormir fora, três numa moto...muita aceleração...gritos e o gosto de álcool e a sensação de alcoolizado! calculei milimetricamente as minhas ações e consegui chegar em nosso destino. Dessa vez a coisa mudou, e de repente me encontrei mas bêbado ainda, sendo barrado pelo Ronda do Quarteirão por estar escutando som alto! às 3h da madrugada e tem mais tava ouvindo "a dança da bicicletinha!" e o "rebolation" na versão de Wesley Safadão e Garota Safada, tive de submeter a essa situação, não digo pelo fato da polícia mas pelo de ouvir, beber e dançar Garota Safada (humilhação) uso a desculpa de que estava embriagado, "Não tenho nada haver com isso" dizia eu enquanto 4 loiras lindas e sensuais tentavam persuadir com gestos e atitudes os policias que trabalhavam no Turno "C" na área 1240 naquela noite...

Encerrei minha noitada em um quarto escuro trocando beijos e carícias, mas na manhã depois do sábado acordei com a cabeça pesada e uma leve dor na cabeça e no corpo, acho que tava de ressaca!

Semana Nova! Vida Nova...

Sempre usei essa frase como forma de motivação para a semana que estaria por vir, isso sempre vinha em um domingo a tarde na depressão natural do domingo acrescido da depressão natural da ressaca do sabado...até que um dia isso tudo aconteceu, na nova semana tive uma nova vida, talvez novos horizontes em busca da independência de tentar ser feliz um dia...fiquei muito abalado com toda a mudança que acabou refletindo em todos os meus espaços de convívio social, mas no meu mundo estava tudo normal, talvez sempre fui assim do jeito que sou hoje, livre para ser quem eu quizer e na hora que quizer...

O fato é que repentinamente minha rotina mudou, antes de dormir ligo para outras pessoas, tenho outras turmas de amigos, voltei a dormir naquela velha cama pequena e apertada para o meu tamanho, tive que encontrar um outro cantinho da casa para me refugiar, sempre só mas ao mesmo tempo rodeado de pessoas para mim ninguém estava ali...EU E O MEU MUNDO...

Tenho receio de estar assumindo outra personalidade que indiretamente influenciem em meu destino profissional fazendo-me gerar dúvidas do que eu quero ser quando crescer(rsrsrs), são tantas coisas que nem sei como escolher.

Talvez o fato dessa diversidade de habilidades e me trazem um diversidade de personalidades que tenho que assumir ao executar tal talento, e aí vem a questão: dúvida cruel.

Sempre depois de dizer: "semana nova, vida nova", uma semana depois eu digo: "Tenho Saudades do que eu fazia na semana passada" que droga! isso é coisa pra louco dúvidas constantes e ações inconstantes sempre fui assim...

quem sabe na próxima semana não serei outra pessoa!

Por: Michel Prudencio

Inauguração...

Olá Caros Amigos Leitores, busco aqui nessa página da internet, discutir, relatar fatos e episódios de meu cotidiano como forma de expressar sentimentos, anseios e diversos causos que ocorrerão...

Sendo Arte como forma de expressão, será que o fato de escrever em blogs 1é uma nova arte?

Então evitarei de buscar pessoas para discutir meus ideais e minha vida e deixo mais expresso minha opinião diariamente,com textos, crônicas ou até mesmo relatórios diários.

Abração a Todos e Boa Leitura!