Se vivo fosse nessa quinta feira Luiz Gonzaga do Nascimento estaria completando 100 anos, o pernambucano do século XX está sendo homenageado durante todo o decorer do ano, principais eventos de forró do país e empresas de comunicações prestam suas homenagens ao rei do baião.
Em Iguatu terra de Humberto Teixeira esse ano um de seus maiores eventos o Iguatu Festeiro levou o nome do músico como tema do projeto trazendo a exposição itinerante abordando vida e obra de Luiz Gonzaga.
Em época de Natal, papai noel da espaço para o dia nacional do forró em homenagem ao nascimento do rei do baião, diversas atividades irão celebrar e homenagear o aniversariante do dia.
Durante a manhã programas de rádio e imprensa e a noite na programação do Iguatu Natal de Luz a Prefeitura Municipal de Iguatu tras diversas atrações locais, uma delas é o espetaculo Humbertos rearranjado para espaço aberto.
Foto: Jan Messias
O espetáculo busca homenagear a história de Humberto Teixeira, o movimento cultural Baião, a figura do ser nordestino tudo isso embalado pela obra de Luiz Gonzaga em parceria com o iguatuense Humberto, a peça tem em cena o músico Helinho Gomes e a familia Prudencio de Iguatu com Francisco Prudencio, Michael Prudencio, Michel Prudencio e Sudelan Mendonça no palco os músicos revesam diversos instrumentos e fazem uma releitura das músicas originais adaptando para outros ritmos musicais.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, esteve no Plenário do Senado Federal, nesta quinta-feira (29), para participar da promulgação da Emenda Constitucional nº 71/2012, que institui o Sistema Nacional de Cultura (SNC).
“Hoje o Congresso Nacional e o Executivo fazem história. É como se estivéssemos entregando à nação brasileira a certidão de nascimento da Política de Estado da Cultura”, declarou Marta Suplicy em seu discurso, ao comparar o SNC à certidão de nascimento da pessoa como o primeiro passo para o pleno exercício da cidadania.
Com a criação do SNC, a ministra explicou que a Cultura “vai ganhar solidez e não vai ser mais afetada pela troca de governos”, ponto este considerado de maior relevância pela titular da Pasta.
A então senadora Marta Suplicy foi relatora, no Senado, da PEC 34/2012, de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), e a viu aprovada na Casa um dia antes de se licenciar do cargo para assumir o Ministério da Cultura.
Mudanças estruturais
Entre os objetivos do Sistema estão a formação de uma estrutura que articule e organize a gestão cultural, aproximando as administrações federal, estaduais e municipais e a sociedade civil.
O SNC ainda assegura a transparência e o controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.
Conheça o SNC
Durante sua fala, a ministra também lembrou a importância do presidente do Senado, José Sarney, na estruturação da Cultura nacional. “Foi no governo de Sarney como presidente que foi criado o Ministério da Cultura e hoje fico muito feliz em estar aqui, na Casa presidida pelo senador Sarney, para ver a promulgação do Sistema Nacional de Cultura”.
Para Sarney, o Brasil dá um grande passo. “A integração entre as políticas de Cultura da União e dos estados é um avanço que permitirá a potencialização dos recursos materiais humanos que ainda são relativamente escassos no nosso país”, disse o senador destacando os seguintes princípios do SNC: o respeito à diversidade das expressões culturais; a universalização do acesso aos bens e serviços culturais; o fomento à produção, à difusão e à circulação de conhecimento e bens culturais; e ampliação progressiva dos recursos do orçamento para a Cultura.
Próximos passos do MinC no Congresso
Durante a sessão solene, a ministra Marta Suplicy ainda lembrou dos projetos do MinC do Vale-Cultura e do ProCultura, que estão em tramitação no Congresso Nacional.
Junto à ministra Marta Suplicy e ao senador José Sarney (PMDB-AP), compuseram a mesa do plenário o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS); os senadores Ciro Nogueira (PP-PI) e Eduardo Braga (PMDB-AM); os deputados federais Paulo Pimenta (PT-RS) e Eduardo Gomes (PSDB-TO).
Pelo MinC estiveram presentes a secretária-executiva da Pasta, Jeanine Pires; o secretário de Articulação Institucional, Roberto Peixe; e o Assessor Especial, José Ivo Vannuchi.
Ao final da tarde os meninos da rua começam a se organizar em frente ao pequeno circo, o palhaço entra para dentro de sua cabana pintava o seu rosto e vestia uma roupa bem colorida, com sua tinta mágica ele marca a testa das crianças que irão sair em cortejo, do alto da ladeira ouve-se as canções de palhaço repetidas com o coro das crianças, marcados com essa tinta as crianças não precisam mais pagar entradas e nem passar por baixo da lona... Assim diariamente a vida se repete com mais alegria com mais risos e felicidade o circo ainda sobrevive nos dias atuais, mas em meio a tantas concorrencias passa por uma de suas piores fases.
Encontramos em Iguatu o Circo Dallas que como todo circo é mantido por uma familia tradicional dessa arte milenar, o circo mambembe caracterizado por seus equipamentos e estrutura muito carentes, supera as expectativas da platéia na beleza que encanta, na magia do espetáculo, nos risos, nas acrobacias e malabarismos. O circo é mantido por duas familias com suas crianças e alguns colaboradores, mas mesmo com tanta riqueza cultural os artistas sofrem com os altos custos de impostos visto que os valores cobrados são os mesmos de circos grandes e falta de assistencialismo do poder público é perceptivel principalmentea falta de assistencia de saúde e social.
Segundo o Senhor Cicero, o Palhaço Risadinha propietário do circo, a maior dificuldade é a arrecadação dos impostos e a falta de apoio encontrado em cada "praça" que eles armam a tenda, a dificuldade no processo de instalação nas cidades bem como a falta de beneficios de programas sociais federais como bolsa familia devido o circo não ter residencia fixa, mas em compensação as leis são rigidas caso aconteça a negligencia escolar.O circo já foi contemplado em editais de incentivo a cultura onde puderam adquirir um transporte, uma lona nova, cadeiras e outros equipamentos, atualmente o circo está mudando de praça com seu ultimo espetáculo na noite do dia 09 no bairro chapadinha e provavelmente irá para o sitio gadelha.
Em 2010 o Circo Dalas foi tema de filme na cidade de Tauá confira o Trailer.
O SESC de Iguatu promoverá o XIV Festival de Violeiros de 24 a 27 de outubro, a partir das 20h e entrada gratuita nas dependências da instituição.
Com o objetivo de valorizar as manifestações dos repentes da região, em sua programação contará com a presença de grandes cantadores como: Zé Viola, Chico Alves, Louro Branco, Edvaldo Zuzu, Jonas Bezerra, Lourival Pereira, além de outras duplas importantes do Ceará e da Paraíba.
No encerramento do evento está previsto a apresentação da dupla "Os Nonatos" e neste dia será cobrada 01 lata de leite em pó para ingressar ao local.
Para maiores informações acessar o site http://www.sesc-ce.com.br/ ou ainda pelo telefone (88) 3581-1130.
As leis de incentivo a cultura por meio de renuncia fiscal permanecem ainda como um dos maiores carros chefes das politicas públicas para a cultura em nosso país, a Secretaria estadual da cultura lança mais uma vez o V Edital Mecenas do Ceará com um valor total de R$ 14.364.000,00. o início da execução dos projetos devem estar previstos entre janeiro a dezembro do próximo ano. As inscrições irão até a próxima quinta feira (11), quem estiver interessado deverá ser maior de 18 anos, residentes e domiciliados no Ceará, desenvolvam atividades culturais comprovadas há pelo menos um ano, tenham relação direta com o objeto do projeto a ser realizado e que suas atividades contemplem as áreas artísticas e culturais presentes no edital. O edital engloba as areas artisticas de artes visuais e fotografia, audiovisual, teatro, dança, circo, música, arte digital, literatura, livro e leitura, patrimônio material e imaterial, artes integradas.
Serviço: Edital Incentivo as Artes O envelope de inscrição deverá ser entregue no setor de Protocolo da SECULT, 5° andar da Secult, no horário de 8h às 16h30, ou encaminhado por meio dos serviços de postagem de correspondência da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT, na modalidade SEDEX e/ou Correspondência, ambos com aviso de recebimento (AR).
Filme bom é aquele que te tira da cadeira, te revolve do seu estado passivo de espectador e o obriga a involuntariamente reagir para a tela.“O Leitor” me provocou a ponto de não me conter .O filme é baseado no livro de Bernard Schlink e conta à história da paixão de Hanna (Kate Winslet) e Michel. Ela mais velha do que ele. Ele um adolescente em crise com a família que descobre nela a auto estima que os parentes não lhe oferece.
“O Leitor” oferece um duplo sentido, ela analfabeta recebia o garoto todos os dias após as aulas dele, para que o mesmo lesse para ela romances. Histórias essas que a levavam das lágrimas, ao riso e a cara de surpresa ao ver um mundo novo sendo relevado a sua frente. Quem é o verdadeiro leitor? Aquele que lê ou aquele que vivencia o que está sendo lido.
O que parecia ser apenas uma história de amor sobre pessoas com idades diferentes toma proporções dramáticas, quando o menino – agora estudante de direito – encontra Hanna no banco de réus, acusada de ser uma das funcionárias de Hitler, portanto culpada pela morte de cerca de 300 mulheres, queimadas.
Os valores humanos são postos em cheque quando vemos que o garoto recusa-se a defender Hanna, que acusada pelas “amigas”, assume o crime sozinha. Michael sabe que Hanna é analfabeta e que, portanto seria impossível ter escrito num caderno os relatos diários de sua função. Envergonhada, Hanna não assume a ignorância e paga o preço sozinha, pelo crime de ter trabalhado para um dos maiores assassinos da história.
Nesta altura do filme eu já me revirava intensamente, incomodado com a passividade de Michael. “O Leitor” tem a qualidade de ir inquietado e confrontando o expectador até o final. Não há clichês, não há sentimentalismo barato e não há complacência para Hanna e Michael. Tudo é duro, seco e denso. É um desafio, assistir ao filme.
Não julgar os personagens, principalmente o de Michael é uma tarefa árdua, ainda mais se você for daqueles que como eu, adora “discutir” sobre o filme no final da sessão. Trocando olhares, experiências, sensações.
É um filme difícil. Não sei se o compreendo, dado o choque de opiniões no final. Mas, como – para mim – filme bom é aquele que te perturba, te tira do estado comum, ok, se você for como eu, “O Leitor” é um prato cheio.
Winslet está impagável como Hanna e sua interpretação lhe valeu o Oscar e o Globo de Ouro pelo papel. Hanna é daquelas mulheres condicionadas pelo sistema, que arrebanha suas ovelhas e as fazem pagar caro, pelos erros alheio.
A colaboração voluntária desta mulher nos campos de concentração é o que está em julgamento. Quantos não acataram as ordens de Hitler, sem ter a noção de crueldade ao qual estavam se submetendo? Até que ponto os carrascos do holocausto poderiam ter impedido o genocídio?
Essa “responsabilidade moral” é o que provoca – também – o julgamento do expectador. Culpar Hanna ou não? Eis uma das questões – pertinentes – do filme.
Como era analfabeta, Hanna sempre escolhia as mais novas para que lessem os romances para ela, antes que as encaminhassem para a morte. Uma belíssima metáfora, para uma personagem que fugiu do amor adolescente e acabou metaforicamente tentando matar esse amor, em cada adolescente que encaminhava para a morte.
Hanna sobreviveu à própria ignorância, aos anos enclausurada, ao rótulo de assassina. Só não sobreviveu a perda do amor, esse sim o grande vilão de sua história.
Ficha Técnica
Título Original: The Reader
Gênero: Drama
Duração: 124 min.
Ano: EUA/Alemanha - 2008
Distribuidoras: The Weinstein Company / Imagem Filmes
Direção: Stephen Daldry
Roteiro: David Hare, baseado em livro de Bernhard Schlink
O guitarrista e vocalista dos Los Hermanos, Rodrigo Amarante conheceu o baterista do grupo The Strokes, Fabrizio Moretti, em 2006, durante um festival em Lisboa, no qual as duas bandas se apresentaram. Em 2007, com a pausa "por tempo indeterminado" anunciada pela banda carioca, Amarante viajou a Los Angeles para colaborar no álbum Smokey Rolls Down Thunder Canyon de Devendra Banhart. Encontrou Moretti durante os intervalos das gravações. Por amizades mútuas, conheceram a multi-instrumentista Binki Shapiro, que os encorajou a trabalhar nas canções que Moretti havia começado a escrever. A banda então se mudou para uma casa na região do Echo Park de Los Angeles para escrever mais músicas originais e gravar algumas demos. Foram batizados de "Little Joy" (pequeno prazer) em razão de um bar que fica nas proximidades. O cd homônimo foi gravado com o auxílio do produtor Noah Georgeson, que Amarante havia conhecido durante as gravações com Devendra. Foi lançado pela gravadora Rough Trade Records em 4 de novembro de 2008. Integrantes
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse que pretende reabrir o debate sobre a proposta de modernização da Lei de Direito Autoral. A ministra informou que vai ouvir os grupos interessados antes de decidir a posição do ministério sobre o tema.
“Tem muitos grupos, muitas posições divergentes. Eu vou ter que entrar e conversar com todos os grupos até chegar na forma que preserve o autor e converse bem com o século 21, que é a contemporaneidade da internet”, ressaltou após visitar a exposição Esplendores do Vaticano, na capital paulista.
A ministra disse ainda que irá estudar as opiniões que já foram apresentadas sobre o tema que começou a ser discutido em 2007, durante a gestão do então ministro Gilberto Gil. Um anteprojeto para modificar a legislação atual, em vigor desde 1998, foi enviado à Casa Civil da Presidência da República, em 2010. Mas, em 2011, Ana de Hollanda revisou o texto e elaborou uma versão menos flexível em relação aos direitos autorais, que foi reenviado à Casa Civil, em outubro do ano passado.
Marta ressaltou que irá buscar “o máximo de consenso” antes de enviar a proposta ao Congresso Nacional, mas deixou claro que levará em consideração a importância da internet ao decidir sobre o tema. *Com informações da Agência Brasil
A coordenação do Projeto de Extensão: Juventude e Cooperação Agrícola: a utilização das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) no fortalecimento da agricultura familiar (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará campus Iguatu) que trabalha com jovens de assentamentos e comunidades rurais vem apresentar mais uma edição do Espetáculo Humbertos um projeto musical da Engenho Produções Culturais que busca preservar a música de tradição em Iguatu, uma singela homenagem ao compositor Iguatuense Humberto Teixeira o projeto vêm aos poucos apresentando a sua plateia um novo olhar para o Baião, ritmo difundindo no Brasil na primeira metáde do século XX pelo interprete pernambucano Luiz Gonzaga e seu parceiro iguatuense Humberto Teixeira. O projeto apresenta tambem uma releitura das musicas bastante conhecidas apresentando a influencia de outros ritmos conteporaneos como o rock e até mesmo a bossa. O espetáculo leva a boa música dos terreiros cearenses para o palco e é composto pela familia Prudencio de Iguatu.
Serviço
Espetáculo "Humbertos"
Local: Auditório da Escola de Música Popular Humberto Teixeira de Iguatu
Horário: 19h30min
Realização: Coordenação do Projeto de Extensão: Juventude e Cooperação Agrícola/ Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará campus Iguatu
José Paes de Lira Filho (Arcoverde, 9 de novembro de 1976) é um músico, compositor, poeta e escritor Brasileiro.
Conhecido como Lirinha, é natural de Arcoverde, cidade “Portal do Sertão Pernambucano”, desde muito cedo freqüentava rodas de recitais e “pelejas” dos cantadores e violeiros que aconteciam na fazenda de seu avô. Logo aprendeu a decorar versos e fazer rimas, e com apenas doze anos foi convidado por Ivanildo Vila Nova e Ésio Rafael para declamar poesias no Teatro de Santa Isabel, o maior teatro de Pernambuco, no 4º. Congresso de Cantadores do Recife. Sua desenvoltura neste evento foi alvo de matéria do Diário de Pernambuco.
Sempre transitando no universo da literatura, música e teatro, além de participar da banda Cordel do Fogo Encantado, atuou em peças e filmes, assinou trilhas para espetáculos e filmes.
Em 1997, José Paes de Lira se uniu com os conterrâneos Noé Lira, Alberoni Padilha e Pastor, no projeto Cordel do Fogo Encantado inspirado nas obras de cantadores e declamadores.
Em 1998, amadurece o Projeto Teatral Cordel do Fogo Encantado, adicionando outros elementos da cultura popular local, resultado de uma pesquisa sobre manifestações do coco de roda e do reizado, saudando músicas do mestre Lula Calixto (samba de coco), mestre Horácio (reisado das caraíbas), padrinho Batista (Banda de pifanos) ainda em formato teatral com 40 minutos de declamações e apenas 30 minutos de música. o espetáculo foi sucesso de público e percorreu o interior do estado de Pernambuco. Com direção de Miro Carvalho, Cenário e luz Roberto Baby, Elenco: josé Paes de Lira, Clayton Barros, François Gomes, Alberone Padilha e Lúcio Flávio (Dj Coby).
Em Recife, no carnaval de 1999, o grupo se apresentou no Festival Rec-Beat e o que era apenas uma peça teatral, ganhou contornos de um espetáculo musical. Assim começou a trajetória da banda Cordel do Fogo Encantado, onde José Paes de Lira atua como vocalista, percussionista e compositor, juntamente com o violonista Clayton Barros Ao grupo se uniram os percussionistas Emerson Calado Nêgo Henrique e Rafa Almeida, ficando assim com essa formação definitiva.
Desde a sua estréia, a banda chamou a atenção de público e crítica, ultrapassou as fronteiras e ganhou visibilidade em todo país. As apresentações surpreendem a todos pela força da mistura sonora, pela presença marcante da poesia, pela forte presença cênica de seus integrantes e os requintes de um projeto de iluminação e cenário.
No fim de 2007, José Paes de Lira estreou o solo teatral de sua autoria "Mercadorias e Futuro", que agora segue em turnê por todo o Brasil.
Junto com a peça, lançou seu primeiro livro "Mercadorias e Futuro".
Em 2008, lançou seu segundo trabalho em literatura, a daptação do filme infantil Garoto Cósmico, de Alê Abreu. Em fevereiro de 2010 Lirinha decidiu trilhar novos caminhos, "por uma necessidade vital", encerrando, assim, as atividade do Cordel do Fogo Encantado.
Foi casado durante sete anos com a atriz Leandra Leal de quem se separou em 2010.
6ª edição da Primavera dos Museus, temporada anual de eventos coordenada pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), começa nesta segunda-feira (24/9) e vai até domingo (30). Mais de 800 museus e outras instituições culturais participam do evento, em 364 municípios do país.
O tema deste ano é “A Função Social dos Museus”, em uma homenagem aos 40 anos da Declaração da Mesa Redonda de Santiago do Chile. A partir da assinatura da declaração, em 1972, os museus passaram a ser entendidos como instituições a serviço da sociedade com importante papel na formação da consciência das comunidades.
A programação conta com exposições, seminários, oficinas, palestras, instalações, mostras de filmes, dentre outras atividades. Em comparação à edição do ano passado – que teve como tema Mulheres, Museus e Memórias -, houve aumento de 36% no número de instituições cadastradas. Já o número de eventos (2.405) teve acréscimo de 35%, em 2012.
O Museo Etnolóxico, na Espanha, também participa desta 6ª edição da primavera, com ação educativa. É a primeira vez que uma instituição de outro país integra a temporada de eventos.
Clique aqui e confira a programação completa.
*Com informações do Ministério da Cultura
Em Iguatu...
No
Museu da Imagem e do Som Francisco Alcântara Nogueira fica assim definida a
programação semanal:
·Dia 24/09 as 9h – Esquete Teatral e Visita
Guiada;
·Dia 25/09 as 9h – Apresentação dos
alunos da Escola de Música Erudita Maestro Eleazar de Carvalho e Visita Guiada;
·Dia 26/09 as 8h – City Tour (passeio
pelos pontos turísticos da cidade); as 9h Esquete Teatral e Visita Guiada;
·Dia 27/09 as 9h – Apresentação dos
alunos da Escola de Música Popular Humberto Teixeira e Visita Guiada
·Dia 28/09 as 9h – Esquete Teatral e Visita
Guiada;
·Dia 28/09 as 19h – Esquete Teatral e
logo depois Palestra com o tema “A Função Social dos Museus”.
O Senado aprovou no dia 12 de Setembro a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Cultura que estabelece os princípios do Sistema Nacional de Cultura e a aplicação de mais recursos públicos, de forma progressiva, para o desenvolvimento do setor. Com 54 votos favoráveis em segundo turno, a matéria foi aprovada pela totalidade dos senadores presentes e segue para promulgação da presidente Dilma Rousseff.
De autoria do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a PEC acrescenta o artigo 216-A ao texto constitucional, criando o Sistema Nacional de Cultura e definindo transparência e controle social do setor cultural, a partir da implementação de conselhos de cultura, fundos de cultura e outras formas de participação nas políticas públicas de produtores culturais e da comunidade em geral.
O Sistema Nacional de Cultura tem como objetivo ainda uma maior integração das três esferas de política cultural, incluindo administrações municipais, estaduais e o governo federal.
No relatório, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça em agosto, a então senadora – e agora ministra da Cultura – Marta Suplicy afirma que, apesar dos avanços obtidos na facilitação do acesso às fontes de cultura, ainda falta ao poder público um sistema que articule as ações culturais dos três níveis de governo.
O Ministério da Cultura firma acordos de cooperação com estados, municípios e o Distrito Federal desde 2009. Assim, vem sendo montado o embrião do Sistema Nacional de Cultura, que até o início do mês passado recebeu a adesão de 1.173 municípios e 22 estados.
A estrutura do sistema terá: Secretaria de Cultura, Conselho de Política Cultural, Conferência de Cultura, Comissão Intergestores, Plano de Cultura, Sistema de Financiamento à Cultura (com Fundo Nacional de Cultura), Sistema de Informações e Indicadores Culturais, Programa de Formação de Gestores Culturais e sistemas setoriais de Cultura.
*Com informações da Agência Brasil e do site do Senado
Marta Suplicy assumiu na manhã desta quinta-feira (13/9) o comando do Ministério da Cultura, durante cerimônia de posse realizada no Palácio do Planalto, com presença da presidente da República, Dilma Roussef, do vice-presidente Michel Temer, da ministra-chefe da Casa Cilvil, Gleisi Hoffmann, do presidente do Senado, José Sarney, e da ex-ministra da Cultura, Ana de Hollanda.
Em seu discurso, a nova ministra agradeceu o convite e destacou o papel da cultura como identidade do povo brasileiro. “Existe também a realização de trabalhar numa área que aprecio e sei de sua relevância. Mas, mais que tudo, é trabalhar sob o comando de uma mulher forte, arretada e competente, a quem admiro e com quem dialogo muito bem”, disse Marta.
Em entrevista coletiva, a ministra Marta Suplicy recusou-se a comentar temas polêmicos da gestão anterior. “Sobre todos os temas polêmicos que foram da gestão da Ana, eu não vou me posicionar hoje. Eu vou estudar o ministério, mergulhar no ministério e, quando tiver uma ideia clara e formada sobre o assunto aí vou me pronunciar. Seria absolutamente leviano fazer nesse momento”, disse a nova ministra.
Ela antecipou que vai se dedicar, inicialmente, para a aprovação do Vale Cultura, que prevê R$ 50 para trabalhadores, servidores públicos federais e estagiários que recebem até cinco salários mínimos, e R$ 30 a aposentados. “Vou me debruçar sobre o Vale Cultura e vamos ver se a gente consegue aprovação na Câmara, porque, junto com a aprovação, ontem, do Sistema Nacional de Cultura, estaremos dando um passo gigante”.
Marta Suplicy ressaltou que não está preocupada com grupos de artistas antagônicos entre si e com sua pressão sobre o ministério. “Como eu não pertenço a nenhum grupo, eu vou ouvir todos, não estou preocupada com isso. Eu estou é vendo o extenso trabalho que eu vou ter para ouvir todo mundo e tomar minhas posições. É a isso que eu me proponho no momento. Hoje eu já ouvi uma diversidade de propostas, pedidos, colocações que eu vi que o ministério é uma coisa extremamente rica, diversa, profícua. A minha posição é de humildade”, explicou.
Os "Anos de Chumbo" - como é conhecido o período da ditadura militar brasileira (1964-1985) - são prolíficos para o cinema. Alguns filmes focam figuras quase que lendárias dessa época (Zuzu Angel, Lamarca); outros preferem contar casos isolados relacionados à ditadura e de grupos que se armam contra o regime (O Que É Isso, Companheiro?, Ação Entre Amigos); outros fazem uma reflexão mais lúdica e pessoal sobre as crises pessoais que esse momento político provocou nos personagens (O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias, Cabra Cega). Batismo de Sangue também se passa nos "anos de chumbo" e é capaz de reunir todos esses elementos, além de relacionar dois conceitos que raramente caminham juntos em produções sobre a ditadura: a política e a fé.
Batismo de Sangue é baseado em livro homônimo escrito por Frei Betto, frade dominicano e escritor. Autor de 54 livros, editados no Brasil e no Exterior, estudou Jornalismo, Antropologia, Filosofia e Teologia. A publicação, que ganhou o Jabuti (principal prêmio da literatura brasileira) em 1985 e encontra-se na 18ª edição, é um livro de memórias sobre suas experiências durante a ditadura. Quando estava num convento de frades, no final dos anos 60, envolveu-se na resistência contra o regime e é esta a história contada no filme, que foca quatro freis: Betto (Daniel de Oliveira), Tito (Caio Blat), Fernando (Léo Quintão) e Ivo (Odilon Esteves). Movidos pelos ideais cristãos de apoiar seu povo, que se encontra em crise por conta do golpe militar, apóiam a Ação Libertadora Nacional, comandada por Carlos Marighella (Marku Ribas). As prisões e eventuais torturas de Tito, Fernando e Ivo levam a história a conseqüências drásticas para todos os personagens.
Foto Divulgação
O quinto filme dirigido por Helvécio Ratton (Uma Onda no Ar) ganha força ao focar uma história incomum acontecida no período da ditadura. Por dar atenção ao envolvimento de religiosos, e até mesmo da Igreja Católica, no regime político da época, a produção mostra ao espectador uma relação poucas vezes imaginada, mas que existiu. Além disso, Batismo de Sangue traz cenas realistas das torturas realizadas contra os protagonistas. Elas chocam por serem muito bem filmadas, mostrando a violência e a crueldade de forma explícita. Dirigido de forma madura, o filme traz excelente reconstituição de época e interpretações memoráveis, especialmente no caso de Caio Blat, que encarna de forma emocionante as torturas sofridas por Frei Tito - não somente as que ele sofre na prisão, mas principalmente as posteriores, realizadas em sua própria mente. Tito perde a razão e a crença em seus ideais, até então tão firmes até o momento em que sofre cruéis torturas, lideradas pelo delegado Fleury (interpretado por Cássio Gabus Mendes, em raro momento como vilão em sua carreira, marcada por "mocinhos"). Blat é capaz de mostrar com maestria o estado de degradação no qual se encontra o personagem na evolução da trama, até culminar com seu suicídio (cena que abre o filme).
No entanto, Batismo de Sangue sofre com alguns problemas, a começar pelo roteiro. Alguns diálogos são tão "certinhos" que soam falsos, mesmo que envoltos numa aura de realismo concebida pela equipe do filme. A estrutura da produção também tem momentos problemáticos; algumas cenas parecem estar perdidas no meio do turbilhão de acontecimentos desencadeados à volta dos personagens. Mas o fato da produção misturar valores aparentemente antagônicos, além de ser muito bem dirigido tanto nas cenas mais introspectivas, envolvendo a fé e a razão dos personagens, quanto nas de ação, faz com que seu saldo permaneça positivo. Intenso e realista, Batismo de Sangue mostra essa história tão pouco contada não somente no cinema brasileiro, mas principalmente nos livros de História.
Os relatores dos grupos de trabalho do seminário Desafios dos Marcos Legais para a Economia Criativa apresentaram nesta quinta-feira (12/7) propostas para a redução de tributos, regulação de profissões e criação de uma lei geral da economia criativa.
No âmbito tributário, o advogado Marcelo Coimbra defendeu a ampliação do Supersimples para as diversas atividades da economia criativa. Ele também propôs a redução da carga tributária na aquisição de hardware e software e do INSS sobre o faturamento.
Já o advogado Rafael Neumayr destacou a necessidade de abertura de linhas de crédito para os artesãos e a revisão da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), para permitir a destinação de recursos para eventos. Neumayr pediu ainda a formação em educação física para os mestres de capoeira.
Outra reivindicação apresentada no seminário foi a regulamentação da profissão de dança e a redução de tributos para veículos usados no circo. O advogado Rodrigo Vieira Costa, que atua na área de direito da propriedade intelectual, pediu a regulamentação da profissão de arqueólogo.
O estudante de Audiovisual Alexandre Costa criticou a falta de discussões sobre mudanças na Lei do Direito Autoral que, em sua opinião, dificulta o acesso a muitos produtos culturais.
O diretor de Desenvolvimento e Monitoramento da Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Luiz Antônio Gouveia, afirmou que medidas de desoneração de certos setores ou cadeias produtivas poderão ser encaminhadas com mais celeridade. Já as outras soluções, que passam por uma discussão no Congresso, principalmente na área previdenciária e trabalhista dos setores criativos, deverão levar mais tempo de maturação e discussão. “As propostas encaminhadas são muito ricas. Algumas de alta complexidade e outras de aplicação imediata”, disse.
O evento foi organizado por três comissões da Câmara (de Educação e Cultura; de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e de Turismo e Desporto), em parceria com o Ministério da Cultura.
Em Agosto é mês de cinema em Iguatu, de 13 a 19 de Agosto a cidade receberá mais uma edição da Mostra de Cinema de Iguatu realizado pela Ong Aguaboa Cultural nesse período a cidade de Iguatu será o cenário de importantes filmes, mostras especiais, debates, oficinas, workshop e itinerância, com o objetivo de aproximar o público das produções brasileiras em especial no cenário audiovisual cearense.
A partir da necessidade de estimular e apresentar obras cinematograficas em localidades que não tem salas de exibição e promover uma aproximação a partir das discurções promovidas com cineastas e produtores, a III mostra contará com oficinas oferecidas gratuitamente para o público de Iguatu e região tendo como pré requisito apenas o interesse na área do audivisual. Visto que a cidade não conta com salas de cinema, diversos lugares da região carecem de salas de exibição de produções cinematográficas a mostra levará a 7ª arte a praças, comunidades rurais e pretende democratizar o acesso aos produtos audiovisuais a toda a população.
Kamille Costa e Cesar Teixeira Idealizadores da Mostra
chegando a sua 3ª Edição a mostra vem ganhando anualmente o público iguatuense e leva a cidade as novidades das produções audiovisuais no Brasil, esse ano a mostra tem mais inovações e uma maior abrangencia e dentro da programação será oferecido oficinas culturais dentre elas já estão abertas as inscrições para a OFICINA MEU 1° FILME- CELULAR E OUTRAS MÍDIAS com Sara Benvenuto, as vagas serão com limite máximo de 20 pessoas com inscrições gratuitas realizadas nos dias 15 e 16 de Agosto no SESC Iguatu das 14h as 18h, as incrições poderão ser feitas através do e-mail mostra.cinema@yahoo.com.br solicitando o formulário de inscrição.
A produção e a idealização da mostra vem dos iguatuenses Cesar Teixeira e Kamille Costa que com muita força de vontade buscam parcerias com instituições culturais, poder público Estadual e Municipal, imprensa e amigos para dar uma maior sustentabilidade ao projeto e oportuniza a cidade de se manter atualizado no cenário do audiovisual do estado e do páis.
Uma das maiores novidades dessa edição é o troféu "Aguaboa" que na oportunidade homenageará profissionais por suas realizações no setor audiovisual.
Confira Abaixo uma breve mostra dos filmes selecionados para compor a programação da Mostra.
Serviço
III Mostra de Cinema de Iguatu
Data: 13 a 19 de Agosto
Oficina Meu 1º Filme-Celular e Outras Mídias Data: 15 e 16 de agosto Horário das 14H00 às 18H00 Local: SESC Iguatu
Algumas pessoas parecem predestinadas a uma experiência de vida fascinante. Os irmãos Villas-Bôas, sem sombra de dúvida, fazem parte deste seleto grupo. Largando o conforto da cidade grande para viver no meio do mato e em companhia dos índios, suas conquistas são muitas, sendo impossível fazer pouco da criação do Parque Nacional do Xingu (1961), a mais significativa e emblemática de todas. Inspirado na história real desses sertanistas, Xingu foi dirigido por Cao Hamburger a convite de Fernando Meirelles, que produziu o longa e recebeu o projeto das mãos do filho de Orlando Villas-Bôas. Misturando doses sutis de drama, suspense, aventura e ação, a trama mostra desde os primeiros passos - mata adentro - dos três irmãos, Orlando (Felipe Camargo), Cláudio (João Miguel) e Leonardo (Caio Blat), até a criação do parque propriamente dita, revelando os efeitos paralelos que essa convivência com os nativos causou nas relações entre as três partes: brancos, índios e os Villas-Bôas. Com a maioria das cenas rodadas no Tocantins, é difícil não ser capturado pelas belas imagens, aliadas da fotografia e a trilha de dois parceiros de outros "carnavais" do diretor: Adriano Goldman e Beto Villares, respectivamente.
Fotografia de Beatriz Lefèvre
Dotado de algumas boas frases ("Terra desocupada tem dono") e fortes constatações, como o fato de que "civilizar" iria destruir os índios e que uma "fronteira", paradoxalmente, seria a única salvação para eles, o ponto fraco do longa pode estar no roteiro do cineasta em companhia de Anna Muylaert. Provavelmente encurralados entre um grande volume de informações e a vontade de usá-las, o que se vê na sala escura, em alguns momentos, são licenças criativas para a narrativa seguir seu rumo, mas não sem se perder na hora de gerar um maior envolvimento no espectador.
Não se trata, porém, de um filme frio. Longe disso. Mas a opção por velar relacionamentos amorosos, além de flechadas no preconceito e em questões de ordem política, não fazem "sangrar muito o coração" de quem senta diante da obra. Como resultado, cenas que poderiam ir mais fundo ficaram superficiais, apesar do apelo visual, como aconteceu na sequência da infestação da gripe ou na outra da aldeia atacada por brancos. Ainda assim, mesmo que você não seja alguém antenado nos crimes contra o meio ambiente ou, quem sabe, nunca se interessou pelas causas indígenas, seria igualmente criminoso deixar de assistir essa produção bem realizada. Um filme sobre os três "heróis" brasileiros, desbravadores indicados ao Nobel da Paz, que lutaram para preservar nossas origens. Afinal, se fossem lideradas por outros, essas expedições para o progresso teriam um resultado bem diferente porque eles souberam respeitar o igual: o ser humano.
Trailer Oficial
FICHA TÉCNICA
Direção: Cao Hamburger Produção: Fernando Meirelles, Andrea Barata Ribeiro, Bel Berlinck Roteiro: Elena Soarez, Cao Hamburger, Anna Muylaert Direção de Fotografia: Adriano Goldman, ABC Direção de Arte: Cassio Amarante Produção de Elenco: Patricia Faria, Cecília Homem de Mello Produção de Elenco Indígena: Francisco Accioly Montagem: Gustavo Giani Música: Beto Villares Supervisão de Pós Produção: Hugo Gurgel Desenho de Som e Mixagem: Alessandro Laroca, Eduardo Virmond Lima, Armando Torres Jr. Som Direto: Paulo Ricardo Nunes Figurino: Verônica Julian Caracterização: Anna Van Steen
Diretor de Produção: Marcelo Torres Diretora Assistente: Márcia Faria Produtora Executiva: Bel Berlinck, Andrea Barata Ribeiro Empresa Produtora: O2 Filmes Co-produção: Globo Filmes Distribuição: Downtown Filmes, Sony Pictures e RioFilme Elenco: João Miguel (Claudio Villas Boas), Felipe Camargo (Orlando Villas Boas), Caio Blat (Leonardo Villas Boas), Maiarim Kaiabi (Prepori) Awakari Tumã Kaiabi (Pionim), Adana Kambeba (Kaiulu) Tapaié Waurá (Izaquiri), Totomai Yawalapiti (Guerreiro Kalapalo) Participação Especial: Maria Flor (Marina), Augusto Madeira (Noel Nutels), Fabio Lago (Bamburra)
Iguatu conhecida como terra da música vêm proporcionando
espaços e oportunidades pelo estudo da música em Iguatu, desde o ano de 2010 a
Escola de Música Popular Humberto Teixeira revela talentos na música em nossa
cidade, atendendo semestralmente 300 alunos. A escola proporciona cursos de
Acordeon, Teclado, Violão, Baixo Elétrico, Guitarra, Flauta doce, Bateria e
Percussão bem como também aulas de práticas em conjunto incentivando a formação
de novos grupos musicais na cidade.
“Durante o mês de julho a escola abre seu período de
inscrições para novos alunos e a renovação de matricula de alunos veteranos. Além
formar músicos instrumentistas a escola também contribui para a formação do
cidadão tendo essa sensibilidade na arte desde pequeno, atualmente temos o
prazer de atender a todas as faixas etárias tendo apenas a idade mínima de 07
anos e caso seja criança e adolescente que esteja matriculado na rede de ensino”
disse Helio Gomes e Silva Coordenador da Escola de Música.
A escola funciona na avenida Dr. José Montenegro (antiga 27
de Novembro, vizinho ao CAPS) de 07h30min às 17h30min para fazer as inscrições
é necessário estar em posse de Carteira de Identidade, Foto 3x4 e declaração
escolar (caso ainda for estudante).
Revelação de novos
talentos
Em dois anos de atividade a escola revelou novos artistas em
Iguatu que atualmente abrilhantam eventos e até mesmo a noite iguatuense tendo
repercussão regional e estadual atualmente a escola tem uma Orquestra Sanfonica,
uma orquestra de flautas doce, cameratas de violões entre outros. Destacam-se os
sanfoneiros “Luquinhas do Acordeon” de apenas 08 anos e do sanfoneiro “Claudizinho
de Paula” de apenas 10 anos que já fez show em Fortaleza e gravou seu primeiro
disco em Juazeiro do Norte.
Um dos novos espetáculos da Cia. Ortaet de Teatro vem apresentar uma nova proposta de mesclar música e poesia com o titulo "Humbertos" a peça vêm fazer uma singela homenagem a musicalidade brasileira tendo como mote principal a obra musical do compositor e Advogado iguatuense Humberto Teixeira que teve suas poesias musicadas e difundidas a partir da década de 40 tendo maior repercussão na voz de Luiz Gonzaga (PE). Os músicos misturam as diversas influencias da musicalidade brasileira como o samba, a bossa, o rock, o blues e os autenticos xote, xaxado e baião.
O espetáculo é composto pela familia de músicos Prudencio tendo a frente o pai Francisco Prudencio (Maestro Regente) e os filhos Michael Prudencio, Michel Prudencio e Sudelan Mendonça com a direção do música e compositor Helinho Gomes (UFC) e apresenta uma proposta de mostrar ao público quem foi Humberto Teixeira, acrescentado de poesias e crônicas o espetáculo vem ganhando forma a partir da retirada do sertanejo juntamente com as aves de arribação em busca de novos rumos e a celebração da vida, da chuva e da boa colheita nos festejos de São João.
A peça teve estréia em abril de 2012 em homenagem ao aniversário do grupo na inauguração do Galpão das Artes da CIa. Ortaet de Teatro no segundo semestre a trupe entrara em temporada levando a boa música nordestina aos públicos.
- Terreirada dos Humbertos
Em pausa para reajustes os Humbertos animaram as festas de Santo celebradas no mês de junho com um show tradicional pé de serra com sanfona, Zabumba de couro e triangulo a terreiradas animou e não perdeu a identidade da proposta principal que é a difusão do conterrâneo Humberto Teixeira.