sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Pensando...

A cautela sempre foi meu ponto forte, a reflexão e a persuasão dos amigos as minhas idéias foram o que me fizeram chegar aos poucos onde sempre pude estar, sempre me preparei para o perigo e o problemas continuo como se fosse algo que fosse continuamente me perseguir, nunca isso aconteceu mas sinto que aos poucos os problemas a tomadas de decisões vem chegando devagar e não consigo sair desse ciclo vicioso, quando algo parece estar resolvido, a bola de neve cresce mais ainda...e fico a me perguntar se isso tudo faz parte do amadurecimento, talvez seja, ou então sejam fazes ruins da vida...
Observo que o ciclo se fecha a cada dia que se passa me encurralando na parede aguardando uma resposta sair de minha boca como uma sentença que sai da boca de um juíz condenando um e libertando outros, mas quem será que vai ser punido com minha sentença...nada nesse mundo é de graça e nada vem fácil,  uma espada para ser melhor forjada tenha que passar pelo fogo primeiro, quem sabe não somos como as espadas passando pelo fogo para depois sair bem afiada e resistente aos problemas maiores que poderão vir...
Um Bom final de semana a todos!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dossiê da Vida...

Ontem sonhei que eu morria aquela sensassão de medo é única saber que ali são seus ultimos momentos de vida, poucos minutos depois me ligam dizendo que tambem tinha sonhado com minha morte e fiquei a pensar comigo mesmo se a morte se aproxima de mim se estou perto de me despedir do mundo sem dar nenhum adeus.
Por outro lado fiquei a imaginar e se realmente eu fosse morrer ontem? será se eu fiz tudo que eu queria fazer? será se depois de tantas virgulas era realmente a hora de se colocar esse doloroso ponto final? mas não ainda tenho sonhos, ainda tenho perguntas sem resposta, ainda tenho respostas sem perguntas e o mundo não me respondeu nada.
Durante toda a minha vida traçei planos de um futuro prospero como se fosse umas estrategias contra a propria vida para tentar sobreviver nesse mundo de hoje, fico a planejar os contraplanos se acaso algo não desse certo, sempre trabalho com o sinistro, já dizia meu grande amigo Sargento Gilmar devemos sempre trabalhar pensando no pior, pensando na desgraça mesmo que essa desgraça seja o sacrificio da propria vida!
Mas não adianta chorar o leite derramado depois da morte, por outro lado pensei e lembrei até mesmo revivi tudo que tive o prazer de presenciar até hoje e vi que fui feliz, aprendi a enfrentar as dificuldades sem medo e encaralas como se fosse apenas uma brincadeira que no final do dia se encerra, e se eu morresse hoje só teria mesmo era que agradecer a Deus por tudo que ele me deu, a familia, os amigos e todas as senssações que a vida oferece.
 E você? se morresse hoje? Já viveu tudo que tinha para viver?...


segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Trabalhadores da Cultura...É Hora de Perder a paciência!


O Movimento de trabalhadores da cultura quer tornar pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, no Movimento Arte Contra Bárbarie. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, 
difundir e refletir o imaginário de seu povo. Cultura é prioridade de Estado, por fundamentar o exercício crítico do ser humano na construção de uma sociedade mais justa.                        
A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais  e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde uma política para 
a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação com transferência de recursos públicos para faculdades privadas; incentivo à cultura com Imposto de Renda usado para o marketing, servindo a propaganda de grandes corporações. Por meio da renúncia fiscal  – em leis como a Lei Rouanet  - os 
governos transferem a administração de dinheiro público destinado à produção cultural, para as mãos das empresas. Dinheiro público utilizado para interesses privados. Esta política não amplia o acesso aos bens culturais e principalmente não garante a produção continuada de projetos culturais.  
Em 2011 a cultura sofreu mais um ataque: um corte de 2/3 de sua verba anual (de 0,2% foi para 0,06% do orçamento geral da União) em um momento de prosperidade da economia brasileira. Esta regressão implicou na suspensão de todos os editais federais de incentivo à Cultura no país, num processo claro de 
destruição das poucas conquistas da categoria. Enquanto isso, a renúncia fiscal da Lei Rouanet, não sofreu qualquer alteração apesar de inúmeras críticas de toda a sociedade.                            
Trabalhadores da Cultura,  é HORA DE PERDER A PACIÊNCIA: Exigimos dinheiro público para arte pública!             
Arte pública é aquela financiada por dinheiro público, oferecida gratuitamente, acessível a amplas camadas da população  – arte feita para o povo. Arte pública é aquela que oferece condições para que qualquer cidadão possa escolhê-la como seu ofício e, escolhendo-a, possa viver dela  – arte feita pelo 
povo.   Por uma arte pública tanto nós, trabalhadores da cultura, como toda a população tem seu direito ao acesso irrestrito aos bens culturais, exigimos programas  – e não um programa único  – estabelecidos em leis com orçamentos próprios, que estruturem uma política cultural contínua e independente – como é o caso do Prêmio Teatro Brasileiro, um modelo de lei proposto pela categoria após mais de 10 anos de discussões.   Por uma arte pública exigimos Fundos de Cultura, também estabelecidos em lei, com regras e orçamentos próprios a serem obedecidos pelos governos e executados por meio de editais públicos, reelaborados constantemente com a participação da sociedade e não apenas nos gabinetes. Por uma arte pública, exigimos a imediata votação da PEC 236, que prevê a cultura como direito social, e também imediata votação da PEC 150, que garante que 2% do orçamento da União seja destinado à Cultura, nos padrões propostos pela ONU, para que assim tenhamos recursos que possibilitem o tratamento merecido à cultura brasileira.     
Por uma arte pública, exigimos a imediata publicação dos editais de incentivo cultural que foram suspensos e o descontingenciamento imediato da já pequena verba destinada à Cultura. Por uma arte pública, exigimos o fim da política de privatizações e sucateamentos dos equipamentos culturais, o fim 
das leis de renúncia fiscal, o fim da burocratização dos espaços públicos e das contínuas repressões e proibições que os trabalhadores da cultura têm diariamente sofrido em sua luta pela sobrevivência. Por uma arte pública queremos ter representatividade dentro das  comissões dos editais, ter representatividade nas decisões e deliberações sobre a cultura, que estão nas mãos dos interesses do mercado. Por uma arte pública, hoje nos dirigimos à Senhora Presidente da República, aos Senhores Ministros da Fazenda e às 
Senhoras Ministras do Planejamento e Casa Civil, já que o Ministério da Cultura, devido seu baixo orçamento encontra-se moribundo e impotente. Exigimos a criação de uma política pública e não mercantil de cultura, uma política de Estado, que não pode se restringir às ações e oscilações dos governos de plantão. O Movimento de Trabalhadores da Cultura chama toda a população a se unir a nós nesta luta.